sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Jacques de Molay, o Amigo


Nas traições vindas dos invejosos expulsos, aos invejosos de nossos bens, qualquer virtude do cordeiro a ser sacrificado é um mero detalhe. Como estavam enganados. São sete os anos de prisão, e nenhum ‘’ai’’ que contribui-se com a mentira elaborada é solto de seus lábios. Lhe arrancam tudo que acham que veste a dignidade baseados nas próprias conclusões mesquinhas do que é digno, sendo que a verdadeira só cresce no velho corpo maltrapilho na masmorra. Dois inimigos ferozes brigam; de um lado o amor ao dinheiro, do outro a lealdade, o amor pelos seus.
A sentença vem dos podres corpos de seus algozes, não em situação tão diferente aos olhos da morte.
É questionada por suas vítimas, pela grande mentira. A fogueira é o resultado.
Chamas, vestes brancas ou corpos nus encharcados em enxofre. Fogo, som de algo chiando em meio a milhares de gritos desesperados que sobem ao céu com a fumaça. Numa dessas colunas de gris uma sentença da mais virtuosa das almas injustiçadas. A maldição nasce, a morte ceifa. Aqueles que com poucos papéis riscados beberam do sangue dos inocentes pagam.
No fim um tribunal, além de qualquer compreensão humana. A história cria o título de herege que é levado pela primeira tempestade, e ele, o nosso herói sai em meio as águas lavado e curado de qualquer ferida; não importa a lenda que tenha sido criada em torno dele e sua história, nenhuma, nenhuma se aproxima de seu feito.

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